domingo, 28 de março de 2010

O QUE É O MARXISMO?

Muito teria que falar sobre o marxismo, que de longe ultrapassa o campo das doutrinas econômicas. O marxismo se auto-proclamou algo muito mais além do que mera interpretação econômica da sociedade, Vejamos alguns conceitos sobre o marxismo segundo vários escritores:


MARXISMO E ECONOMIA

Em sua obra O Capital ? Marx, descreve o sistema capitalista, sua evolução e suas transformações e prevê uma grande crise, uma espécie de catástrofe geral da economia capitalista. Essa falência do capitalismo ocorreria primeiramente nos países mais industrializados da Europa. Contrariamente, a previsão marxista veio a triunfar na Rússia e na China, países com economia essencialmente rural http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_2476.html


MARXISMO É RELIGIÃO

Os marxistas se baseiam no materialismo filosófico que nega a existência de qualquer ser sobrenatural ou de algo externo à natureza.
http://www.marxist.com/marxismo-religiao-socialismo.htm

Se a religião é o ópio do povo, como Marx dizia, o marxismo é o crack. Seus seguidores – e eles são muitos ainda, principalmente entre os intelectuais – precisam desprezar o uso da razão para manter a fé dogmática no marxismo. Não foi a razão que falhou nas idéias de Marx. Foi a falta dela, necessária para salvar a religião dogmática que é o marxismo. http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2006/05/religio-marxista.html


MARXISMO É “CIÊNCIA” E POLÍTICA

Um amigo censurou-me por escrever demais sobre marxismo, que para ele não passa de uma síntese de idéias bolorentas e ultrapassadas, cujo resíduo de influência nos assuntos atuais é desprezível. Discordando desse juízo, fiquei tentado, modestamente e salvo melhor juízo, a pôr no papel minhas impressões sobre essa corrente política para só então contraditar o argumento. Preliminarmente, é preciso definir marxismo. Segundo Marx e seus seguidores, o marxismo é filosofia, ciência e receita para a ação política.
http://www.endireitar.org/site/artigos/marxismo/197-a-atualidade-do-marxismo

O MARXISMO É FILOSOFIA

O Marxismo é o conjunto de idéias filosóficas, econômicas, políticas e sociais elaboradas primariamente por Karl Marx e Friedrich Engels e desenvolvidas mais tarde por outros seguidores.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marxismo






MARXISMO É VAGABUNDAGEM

Provavelmente, seu rancor refletia uma frustração em possuir certas potencialidades mas ser incapaz de exercê-las de forma mais efetiva. Marx levou uma vida boêmia e ociosa durante sua juventude. Mostrou uma enorme incapacidade de lidar com dinheiro, gastando sempre muito mais que recebia, tendo que parasitar nos familiares e amigos ou recorrer aos agiotas. Isso pode estar na raiz de seu ódio ao sistema capitalista e também seu anti-semitismo, já que os judeus praticavam normalmente a usura. Ele pegava dinheiro emprestado, gastava de forma insensata, e depois ficava nervoso com a cobrança. Passou a ver os juros como um crime contra a humanidade, uma exploração do homem pelo homem. Não o interessava verificar que o problema estava, de fato, em sua completa irresponsabilidade. Chegou ao ponto de ser deserdado pela mãe, que recusou pagar suas dívidas certa vez. Foi procurar refúgio em Engels, um rico herdeiro e a maior fonte de renda de Marx, que passava então a viver como pensionista de um rentier. Sua mulher, de família aristocrata, também foi uma fonte de recursos para Marx. Aquele que considerava o trabalho uma exploração, nunca quis muito saber de trabalhar ou de se relacionar com trabalhadores, orgulhava-se da nobre descendência de sua esposa e ainda vivia às custas do dinheiro dos outros. (Rodrigo Constantino, economista, formado pela PUC-RJ e escritor)
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2006/05/religio-marxista.html

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

DIALÉTICA

A dialética em sentido amplo é a arte de raciocinar, de argumentar ou discutir.
Enquanto tal já a encontramos na filosofia clássica. Na Antigüidade
ela é a arte da demonstração e da refutação, principalmente porque se trata
da arte de discernir o verdadeiro do falso. É uma argumentação que está
bem próxima dos argumentos lógicos e por isso se apóia no princípio de
contradição da lógica: a mesma coisa não pode ser e não ser, ao mesmo
tempo. Isto é, A não pode ser ao mesmo tempo não-A. O que é, é. (Unimes Virtual)

NATURALISMO




Concepção filosófica que não admite a existência de
nada que seja exterior à natureza, reduzindo a realidade
ao mundo natural e a nossa experiência deste.
O naturalismo recusa, portanto, qualquer elemento
sobrenatural ou princípio transcendente. (JAPIASSU,
1996, p. 192)

A filosofia mundana, que exclui Deus leva o homem ao abismo, as trevas, apesar do ar formal de intelectualismo, é burrice, é cegueira. Nesta linha esta a filosofia do naturalismo que assemelha o homem aos animais, como fez Darwin. O cristianismo, ao contrário, fala do homem como criatura elevada, semelhante a Deus, ainda que muitos desta espécie têm se aliado ao Diabo, como os próprios criadores e defensores do naturalismo...



" A tendência naturalista surge a partir das influência dos estudos científicos em desenvolvimento. A concepção racionalista de um mundo cujas partes poderiam ser estudadas e explicadas através de leis objetivas influencia uma postura artística voltada para a análise do homem como um objeto científico a ser estudado e dissecado."
(http://www.redeeduca.com.br/assuntos_quentes/visualizar/realismo_x_naturalismo.wsa)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

FILOSOFIA NÃO É CIÊNCIA

Segundo Jaspers, a filosofia não tem objeto. "Querer
apontar-lhe um, a não ser em sentido metafórico,
seria identificá-la desastradamente com as ciências
que, para existir, necessitam de objeto definido. Nem
se pode afirmar que a filosofia toma por objeto o todo.
O que é um objeto senão aquilo que é posto diante da
atividade de conhecimento, a certa distância do sujeito?
Mas o todo não pode ser posto diante do conhecimento
filosófico como uma realidade distinta. O próprio
filósofo faz parte dele. Qualquer que seja o modo
como eu o compreenda, este todo não se reveste
jamais das características de um puro objeto." (
VANCOURT,R. p. 10-11)


A filosofia não é uma ciência e sim um saber, porque para ser ciência seria preciso que a filosofia tivesse um OBJETO DE ESTUDO, veja por exemplo a astronomia, ela é uma ciência porque ela tem um objeto de estudo que são os astros. A biologia é uma ciência porque ela tem um objeto de estudo que é a vida, A teologia é um SABER porque Deus NÃO é UM MERO objeto de especulação. A filosofia ela a tudo tenta perscrutar, entender, esquadrinhar, não se limitando a um objeto.

EPICURO

EPICURO

“Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse
de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou
demasiado velho para alcançar a saúde do espírito”. (Epicuro, 1997, p.)






"Epicuro, fundador da escola que tomou o seu nome, nasceu em Atenas, provavelmente, em 341 a.C., do ateniense Néocles, e foi criado em Samos. A mãe praticava a magia. Cedo dedicou-se à filosofia, sendo iniciado por Nausífanes de Teo no sistema de Demócrito. Em 306 abriu a sua famosa escola em Atenas, nos jardins da sua vila, que se tornaram centro das reuniões aristocráticas dos seus admiradores, discípulos e amigos. Epicuro expôs a sua doutrina num grande número de escritos, pela maior parte perdidos. Faleceu em 270 a.C. com setenta anos de idade." (http://www.mundodosfilosofos.com.br/epicurismo.htm)

VÃ FILOSOFIA

O apostolo Paulo na Carta aos Coríntios falou para que levemos todo o entendimento cativo à Cristo e em outra oportunidade falou para que não gastássemos nosso tempo com a vã filosofia, perdendo tempo com pensamentos vagos. Todo cristão deve gastar seu esforço mental na obediência a Deus, todavia muitos “sábios” segundo o mundo gostam de ostentar o título de filósofo, estes só conseguem chegar através da filosofia na DÚVIDA, NA INCERTEZA, NO NADA, NA INCREDULIDADE.

Enquanto os cristãos vêem em Jesus a verdade libertadora, os devaneios dos filósofos como BERTRAN RUSSEL só chegam em lugar chamado por eles de DÚVIDA LIBERTADORA. Realmente não sei onde é este lugar. Não é que o cristão sabe tudo, talvez saiba bem menos que os filósofos, mas sua fé em Deus aplaca a ansiedade da sua alma e o faz ter certeza que tudo na verdade está sob o controle de Deus.

Eis o que a vã filosofia tem a oferecer:

“O valor da filosofia, em grande parte, deve ser buscado
na sua mesma incerteza. Quem não tem umas
tintas de filosofia é homem que caminha pela vida
afora sempre agrilhoado a preconceitos que se derivaram
do senso-comum, das crenças habituais do
seu tempo e do seu país, das convicções que cresceram
no seu espírito sem a cooperação ou o consentimento
de uma razão deliberada. O mundo tende, para
tal homem, a tornar-se finito, definido, óbvio; para ele,
os objetos habituais não erguem problemas e as pos
sibilidades familiares são desdenhosamente rejeitadas.
Quando começamos a filosofar, pelo contrário,
imediatamente caímos na conta (...) de que até os
objetos mais ordinários conduzem o espírito a certas
perguntas a que incompletíssimamente se dá resposta.
A filosofia, se bem que incapaz de nos dizer ao
certo qual venha a ser a verdadeira resposta às variadas
dúvidas que ela própria evoca, sugere numerosas
possibilidades que nos conferem amplidão aos pensamentos,
descativando-nos da tirania do hábito. Embora
diminua, por conseqüência, o nosso sentimento
de certeza no que diz respeito ao que as coisas são,
aumenta em muitíssimo o conhecimento a respeito
do que as coisas podem ser; varre o dogmatismo, um
tudo-nada arrogante, dos que nunca chegaram a empreender
viagens nas regiões da dúvida libertadora;
e vivifica o sentimento de admiração, porque mostra
as coisas que nos são costumadas num determinado
aspecto que o não é. ( RUSSELL, 1977, p. 236)

Russell. Sua filosofia o levou ao ateismo.





A vã filosofia busca respostas para as questões essenciais da vida humana longe de Deus, neste campo só chegaram mesmo nas dúvidas e nas incertezas. Como disse o apostolo Paulo estão sempre estudando e nunca chegam ao conhecimento da Verdade, esta é a filosofia vã. Veja como Jaspers vê a filosofia

“E a verdade o que será? A filosofia busca a verdade
nas múltiplas significações do ser-verdadeiro segundo
os modos do abrangente. Busca, mas não possui o
significado e substância da verdade única. Para nós,
a verdade não é estática e definitiva, mas movimento
incessante, que penetra no infinito.” (JASPERS, 1980,
p. 138-140)

Nós, os cristãos, cremos que a verdade é ESTÁTICA E DEFINIDA, em Cristo toda a busca cessa, a paz reina no coração. A verdadeira filosofia esta na busca da ordem social e no temor a Deus, a vã filosofia é perturbadora, como diz Jaspers em outro trecho:


“Assim, a filosofia se vê rodeada de inimigos, a maioria
dos quais não tem consciência dessa condição (...).
O problema crucial é o seguinte: a filosofia aspira à
verdade total, que o mundo não quer. A filosofia é,
portanto, perturbadora da paz.”(JASPERS, 1980)


Antony Szandor Lavey, fundador da igreja de Satanás em São Francisco, nos Estados Unidos também prega uma filosofia “libertadora” dos dogmas e idéias de rebanho típico do cristianismo, seu satanismo é apregoado por Antony como libertador de mandamentos e do autocontrole sobre os instintos. A vã filosofia é o contrário do cristianismo.

FILOSOFIA POPULAR

Não podemos ter preconceito contra a FILOSOFIA porque todos somos filósofos, filosofia é a maneira de ver o mundo. Filosofia é a ideologia, a crença e os conceitos de uma pessoa ou povo.

“Deve-se destruir o preconceito, muito difundido, de
que a filosofia seja algo muito difícil pelo fato de ser
a atividade intelectual própria de uma determinada
categoria de cientistas especializados ou de filósofos
profissionais e sistemáticos. Deve-se, portanto,
demonstrar, preliminarmente, que todos os homens
são “filósofos”, definindo os limites e as características
desta “filosofia espontânea” peculiar a “todo o
mundo”, isto é, da filosofia que está contida: 1) na
própria linguagem, que é um conjunto de noções e
de conceitos determinados e não, simplesmente, de
palavras gramaticalmente vazias de conteúdos; 2) no
senso comum e no bom-senso; 3) na religião popular
e, conseqüentemente, em todo o sistema de crenças,
superstições, opiniões, modos de ver e de agir que se
manifestam naquilo que se conhece geralmente por
“folclore”.’ (Gramsci, 1987)


Gramsci