segunda-feira, 26 de outubro de 2009

VÃ FILOSOFIA

O apostolo Paulo na Carta aos Coríntios falou para que levemos todo o entendimento cativo à Cristo e em outra oportunidade falou para que não gastássemos nosso tempo com a vã filosofia, perdendo tempo com pensamentos vagos. Todo cristão deve gastar seu esforço mental na obediência a Deus, todavia muitos “sábios” segundo o mundo gostam de ostentar o título de filósofo, estes só conseguem chegar através da filosofia na DÚVIDA, NA INCERTEZA, NO NADA, NA INCREDULIDADE.

Enquanto os cristãos vêem em Jesus a verdade libertadora, os devaneios dos filósofos como BERTRAN RUSSEL só chegam em lugar chamado por eles de DÚVIDA LIBERTADORA. Realmente não sei onde é este lugar. Não é que o cristão sabe tudo, talvez saiba bem menos que os filósofos, mas sua fé em Deus aplaca a ansiedade da sua alma e o faz ter certeza que tudo na verdade está sob o controle de Deus.

Eis o que a vã filosofia tem a oferecer:

“O valor da filosofia, em grande parte, deve ser buscado
na sua mesma incerteza. Quem não tem umas
tintas de filosofia é homem que caminha pela vida
afora sempre agrilhoado a preconceitos que se derivaram
do senso-comum, das crenças habituais do
seu tempo e do seu país, das convicções que cresceram
no seu espírito sem a cooperação ou o consentimento
de uma razão deliberada. O mundo tende, para
tal homem, a tornar-se finito, definido, óbvio; para ele,
os objetos habituais não erguem problemas e as pos
sibilidades familiares são desdenhosamente rejeitadas.
Quando começamos a filosofar, pelo contrário,
imediatamente caímos na conta (...) de que até os
objetos mais ordinários conduzem o espírito a certas
perguntas a que incompletíssimamente se dá resposta.
A filosofia, se bem que incapaz de nos dizer ao
certo qual venha a ser a verdadeira resposta às variadas
dúvidas que ela própria evoca, sugere numerosas
possibilidades que nos conferem amplidão aos pensamentos,
descativando-nos da tirania do hábito. Embora
diminua, por conseqüência, o nosso sentimento
de certeza no que diz respeito ao que as coisas são,
aumenta em muitíssimo o conhecimento a respeito
do que as coisas podem ser; varre o dogmatismo, um
tudo-nada arrogante, dos que nunca chegaram a empreender
viagens nas regiões da dúvida libertadora;
e vivifica o sentimento de admiração, porque mostra
as coisas que nos são costumadas num determinado
aspecto que o não é. ( RUSSELL, 1977, p. 236)

Russell. Sua filosofia o levou ao ateismo.





A vã filosofia busca respostas para as questões essenciais da vida humana longe de Deus, neste campo só chegaram mesmo nas dúvidas e nas incertezas. Como disse o apostolo Paulo estão sempre estudando e nunca chegam ao conhecimento da Verdade, esta é a filosofia vã. Veja como Jaspers vê a filosofia

“E a verdade o que será? A filosofia busca a verdade
nas múltiplas significações do ser-verdadeiro segundo
os modos do abrangente. Busca, mas não possui o
significado e substância da verdade única. Para nós,
a verdade não é estática e definitiva, mas movimento
incessante, que penetra no infinito.” (JASPERS, 1980,
p. 138-140)

Nós, os cristãos, cremos que a verdade é ESTÁTICA E DEFINIDA, em Cristo toda a busca cessa, a paz reina no coração. A verdadeira filosofia esta na busca da ordem social e no temor a Deus, a vã filosofia é perturbadora, como diz Jaspers em outro trecho:


“Assim, a filosofia se vê rodeada de inimigos, a maioria
dos quais não tem consciência dessa condição (...).
O problema crucial é o seguinte: a filosofia aspira à
verdade total, que o mundo não quer. A filosofia é,
portanto, perturbadora da paz.”(JASPERS, 1980)


Antony Szandor Lavey, fundador da igreja de Satanás em São Francisco, nos Estados Unidos também prega uma filosofia “libertadora” dos dogmas e idéias de rebanho típico do cristianismo, seu satanismo é apregoado por Antony como libertador de mandamentos e do autocontrole sobre os instintos. A vã filosofia é o contrário do cristianismo.

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