“Deve-se destruir o preconceito, muito difundido, de
que a filosofia seja algo muito difícil pelo fato de ser
a atividade intelectual própria de uma determinada
categoria de cientistas especializados ou de filósofos
profissionais e sistemáticos. Deve-se, portanto,
demonstrar, preliminarmente, que todos os homens
são “filósofos”, definindo os limites e as características
desta “filosofia espontânea” peculiar a “todo o
mundo”, isto é, da filosofia que está contida: 1) na
própria linguagem, que é um conjunto de noções e
de conceitos determinados e não, simplesmente, de
palavras gramaticalmente vazias de conteúdos; 2) no
senso comum e no bom-senso; 3) na religião popular
e, conseqüentemente, em todo o sistema de crenças,
superstições, opiniões, modos de ver e de agir que se
manifestam naquilo que se conhece geralmente por
“folclore”.’ (Gramsci, 1987)
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Gramsci
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