TRANSFORMANDO AS EXISTÊNCIAS SEGUNDO SARTRE
Algumas frases de Jean-Paul Sartre servem como base pra este discurso sobre transformação do mundo em nossa volta pela nossa formação. Abaixo, selecionei 5 frases de Satre para meditarmos:
1 - "Por mim, creio que estamos mortos há muito tempo: morremos no exacto momento em que deixamos de ser úteis."
Quando deixamos deser útil para a sociedade, somos um peso morto sobre a fase do planeta, devemos enche nossa vida de significado.
2 - "Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos."
Muitas vezes temos metas e ideais magníficos, mas não fazemos aquilo que pretendemos, mas o mal que não queremos, este praticamos, por um gesto de grosseria, por um pré-jugamento, por indolência, mas, enfim, seremos reponsabilizados pelos que somos.
3 - " Cada homem deve inventar o seu caminho."
Há um momento na vida em que devemos nos perguntar: O que estou fazendo neste mundo? Para que sirvo? Cada um deve, de fato, buscar se encontrar na vida.
4 - "O que não é terrível não é sofrer nem morrer, mas morrer em vão."
Você já pensou que os grandes personagens da história foram aqueles que lutaram por um ideal humanitário até a morte, com exceção da história política do mundo que nos obriga a estudar sobre reis, reinos. Os grandes homens viveram e morreram por ideais elevados como Jesus Cristo, Gandhi, Tiradentes. Mas, morrer por um ideal não é elogiável, se este ideal não servir o próximo. Assim ser um kamikase ou um muçulmano fundamenalista e terrorista não é glória para ninguém.
5 - "A experiência mostra que os homens vão sempre para baixo, que é preciso corpos sólidos para os conter."
Esta frase de Sartre fala da natureza pecaminosa e tendenciosa aos vícios que empesteiam nossa alma e que sempre nos arrasta para o fundo, para o poço. A lei serve com corpos sólidos para nos conter. No meu entender o homem é mau por natureza e é preciso viver sobre medo e ameaça de punição para conter o nossos instintos selvagens. A vida humana é um conter-se constante, controlar a ira, a inveja, a preguiça, a cobiça, a covardia. Temer é um corpo sólido...
On this site the scribe Valdemir Mota de Menezes is pondering on the life and works of the leading philosophers of mankind, transcribe excerpts from other authors, but does this virtual space a place to destroy all reason and intelligence that rises and opposes God.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
DETENTORES DE CONHECIMENTO
Os filósofos reconhecidos por deterem conhecimentos específicos são chamados na sociedade moderna de doutores e peritos. Quando alguém alcança um grau de conhecimento acadêmico ele é chamado de DOUTOR e quando alguém exerce uma função pública ou privada que o gabarita a ser entendido em um assunto ele é chamado de PERITO. O pensador Hameline questiona aqueles que detêm os três títulos com o seguinte discurso:
DOUTOR
“A realidade não é retilínea.
A ação na educação e formação do professor é ação humana
que ao mesmo tempo em que concentra também se dispersa.
“E a diferença de um e de outro caráter não é a ordem do mais
bem ou menos bem. A única imoralidade – mas que é, ainda, mais simplória
– é a idolatria do retilíneo” (HAMELINE, 1979, p. 201). É nessa ação contraditória,
real e concreta, que se dá a instrução, o conhecimento. É a ação que
“induz o ator a tornar-se ‘conhecedor’” (HAMELINE, 1979, p. 202).
O conhecedor, contudo, se apresenta em três modalidades: doctus, peritus
e sapiens. É a essas modalidades que se deve estar atento para que não
se caia na desmedida. “Portanto um risco de desmedida paira por várias
razões sobre o doctus, o peritus e o sapiens” (HAMELINE, 1979, p. 202).”
PERITO
O sábio é um adjetivo empregado como um reconhecimento empírico ou impressão pessoal que algumas pessoas têm sobre alguém independente da formação intelectual da pessoa distinta por este reconhecimento. De todos os três títulos o maior é o de sábio, porque DOUTOR é um título dado pela universidade, PERITO é um título dado pelo Estado, mas sábio é um reconhecimento que alguém consegue junto a sua comunidade.
DOUTOR
“A realidade não é retilínea.
A ação na educação e formação do professor é ação humana
que ao mesmo tempo em que concentra também se dispersa.
“E a diferença de um e de outro caráter não é a ordem do mais
bem ou menos bem. A única imoralidade – mas que é, ainda, mais simplória
– é a idolatria do retilíneo” (HAMELINE, 1979, p. 201). É nessa ação contraditória,
real e concreta, que se dá a instrução, o conhecimento. É a ação que
“induz o ator a tornar-se ‘conhecedor’” (HAMELINE, 1979, p. 202).
O conhecedor, contudo, se apresenta em três modalidades: doctus, peritus
e sapiens. É a essas modalidades que se deve estar atento para que não
se caia na desmedida. “Portanto um risco de desmedida paira por várias
razões sobre o doctus, o peritus e o sapiens” (HAMELINE, 1979, p. 202).”
PERITO
O sábio é um adjetivo empregado como um reconhecimento empírico ou impressão pessoal que algumas pessoas têm sobre alguém independente da formação intelectual da pessoa distinta por este reconhecimento. De todos os três títulos o maior é o de sábio, porque DOUTOR é um título dado pela universidade, PERITO é um título dado pelo Estado, mas sábio é um reconhecimento que alguém consegue junto a sua comunidade.
SIGNIFICADO DAS PALAVRAS
Na aula 1 da disciplina universitária da Unimes de Santos, FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO, há um retrato esclarecedor sobre o tema DEFINIÇÃO E CONCEITO que bem me parece descobrir que melhor é usar a palavra ABRANGÊNCIA do que DEFINIÇÃO sobre o significado das coisas, e foi dado o seguinte argumento:
“Como primeira aula, um primeiro contato, seria interessante
iniciarmos por meio de um diálogo que possa esclarecer
alguns termos. Escolhemos os substantivos conceito
e abrangência para contrapor a um outro substantivo que é definição.
A palavra definir dá uma sensação de definitivo, que termina, que é final.
A busca do saber e o processo educativo são dinâmicos. Defini-los seria
engessá-los. Empobreceria a idéia de filosofia e de educação.
A palavra conceito parece-nos mais adequada para começarmos a dialogar.
Ela é mais geral, em que pese ser abstrata. Contudo, nos possibilita
agrupar e unificar alguns elementos.”
“Como primeira aula, um primeiro contato, seria interessante
iniciarmos por meio de um diálogo que possa esclarecer
alguns termos. Escolhemos os substantivos conceito
e abrangência para contrapor a um outro substantivo que é definição.
A palavra definir dá uma sensação de definitivo, que termina, que é final.
A busca do saber e o processo educativo são dinâmicos. Defini-los seria
engessá-los. Empobreceria a idéia de filosofia e de educação.
A palavra conceito parece-nos mais adequada para começarmos a dialogar.
Ela é mais geral, em que pese ser abstrata. Contudo, nos possibilita
agrupar e unificar alguns elementos.”
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