sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

LIVRO - JAIR BOLSONARO - PRESIDENTE DO BRASIL

Livro: Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, fala da esperança de acabar com esta corrupção nacional e com a passividade do Estado ante a ação de criminosos em todos os escalões da sociedade. O Escriba de Cristo faz uma previsão do cenário político em 2018 e aposta em Jair Bolsonaro para acabar com esta democracia demagógica.

Você pode comprar o livro no amazon.com ou clubedeautores.com.br
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Número de páginas: 151 

Edição: 1(2017) 

ISBN: 978-1545258316 

Formato: A5 148x210 

Acabamento: Brochura c/ orelha 

Tipo de papel: Offset 75g


OLAVO DE CARVALHO É BOLSONARO 2018

Palestra de Olavo de Carvalho no encontro com Jair Bolsonaro e Jeffrey Nyquist em Nova Iorque

17 de outubro de 2017 - 16:35:51
Conferência transmitida para o encontro com Jair Bolsonaro e Jeffrey Nyquist em Nova Iorque
Olavo de Carvalho
14/10/2017
Transcrição de Eduardo Bueno (não revista pelo autor)
Nota de Olavo de CarvalhoNão conheço o autor da transcrição.

Boa tarde a todos.
Muito obrigado ao André Khan e aos demais organizadores desse evento; obrigado ao Jair Bolsonaro e ao Jeffrey Nyquist por estarem presentes, e por fazer essa gentileza. Sobretudo, parabéns aos organizadores por não terem permitido a entrada de repórteres, porque a imprensa brasileira se transformou em um grupo de organizações criminosas, dedicadas especialmente à calúnia e à difamação. O mais curioso é que alguns tentam atingir o candidato Jair Bolsonaro através da minha pessoa, porque acham (sei lá de onde tiraram a idéia) que sou o ideólogo da campanha dele, a qual desconheço por completo (não tenho a menor idéia do seu programa político). Já declarei pessoalmente que irei votar nele, e isto por dois motivos apenas: primeiro, ele é um dos poucos (se houver outros) políticos honestos no Brasil, já que ser ladrão na política brasileira (no Parlamento, nos ministérios) se tornou uma obrigação moral – coisa que o Jair Bolsonaro tem descumprido vergonhosamente; em segundo lugar, porque ele é a única candidatura nacional. Eu até tenho uma certa apreciação pessoal pelos outros dois candidatos, Ciro Gomes e João Dória. Acontece que este repete, igualzinho, o discurso multicultural do poder globalista, e aquele já mostrou, já confessou, já admitiu publicamente estar vinculado ao Partido Comunista Chinês. Então, acabou: só há três candidatos, sendo dois “importados” – e, portanto, vou votar no candidato nacional. E isto é tudo o que sei do Bolsonaro – e é mais do que o suficiente para votar nele, não sendo preciso nem admitir como hipótese o votar nos outros dois.
Eu vou fazer a conferência em português, já que a maioria presente é de brasileiros. Mas farei algumas interrupções para que o nosso amigo Alessandro Cota traduza para o inglês, em favor do Jeffrey Nyquist.
O que irei dizer aqui não é novidade para a maior parte dos meus alunos. Em 1989, na Casa do Estudante do Brasil (uma organização carioca), fiz uma conferência, sob o título O Fim do Ciclo Nacionalista, na qual eu enfatizava que o traço predominante e mais constante da cultura brasileira era a busca da identidade nacional. Isto começa no tempo do Romantismo, no começo do século XIX, com aquilo que os autores de então chamavam de “busca da cor local”. Em 1870, um grande romancista brasileiro – o maior deles -, Machado de Assis, já assinalava a onipresença desse fenômeno no ensaio que publicou, intitulado O Instinto da Nacionalidade. Mais tarde, no ano de 1922, houve a chamada Semana de Arte Moderna, que foi uma revolução modernista no Brasil, mas de um modernismo marcado exclusivamente pela ênfase nacionalista, pelo abandono das ligações com a literatura portuguesa, pela afirmação do material folclórico e etnográfico nacional. Nos anos 1930, houve mais um surto nacionalista, com o chamado Modernismo do Nordeste, com José Lins do Rego, Graciliano Ramos, entre outros. A maior parte dos grandes intelectuais brasileiros (como Joaquim Nabuco, Gilberto Freyre, Raymundo Faoro, dentre outros) teve, no problema da identidade nacional, o foco de todos os seus estudos, de toda a sua visão do mundo. Até um certo desprezo pela temática não nacional marcou a literatura e o pensamento brasileiros, ao ponto de romancistas que escreviam histórias que se passavam em outros países serem muito criticados por isto, como aconteceu com o grande romancista José Geraldo Vieira. Para que se possa entender a estranheza desse fenômeno, basta imaginar os americanos criticarem Ernest Hemingway por escrever histórias que se passavam na França, na Espanha, ou em Cuba; ou os ingleses criticarem Joseph Conrad porque suas histórias se passavam na África, na China, ou em outro lugar qualquer. Esta ênfase nacionalista brasileira chegou a ser caricaturada num romance de Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma: Policarpo era um entusiasta da nacionalidade a ponto de achar que deveria ser abandonada a língua portuguesa para se falar o tupi-guarani, a língua dos índios.
Toda esta ênfase nacionalista da cultura brasileira se traduz também na política, como a constante busca da afirmação e da independência nacionais. E o grande problema do Brasil é que ele desperta para o cenário internacional, e começa a ter alguma importância ali, precisamente na época em que as identidades nacionais estavam em refluxo. Já nesta época, nos anos 1980, havia regiões inteiras do Brasil que estavam sob ocupação de ONGs internacionais, em terras onde o ingresso de brasileiros era proibido. Logo, estávamos praticamente sob ocupação internacional, e não havia, de fato, na sociedade, uma reação suficiente contra isto.
Este é, então, o problema principal, para o qual desejaria chamar a atenção, especialmente do candidato Bolsonaro. Isto porque, no caso de ser eleito presidente (o que acredito que acontecerá), ele enfrentará, sendo um candidato nacionalista, um patriota voltado à defesa dos interesses nacionais, resistências medonhas do mundo inteiro. Por isto mesmo o encontro dele com o Jeffrey Nyquist é algo que deve ser celebrado, porque o Jeffrey é uma das pessoas que mais conhece este esquema globalista e a sua intervenção contra as soberanias nacionais.
A existência e o poder crescente do esquema globalista, voltado à destruição das soberanias nacionais, é um fato reconhecido pelos estudiosos das mais diversas orientações filosóficas e ideológicas que se possa imaginar. No meu debate com o professor Aleksandr Dugin (conselheiro de Vladimir Putin), nós dois estávamos de acordo quanto à existência, às dimensões e ao poder deste esquema internacional, e só divergimos na interpretação pessoal quanto ao esquema em si. O meu livro O Jardim das Aflições é, em parte, um estudo sobre a evolução da idéia de império no mundo, notando que a concepção de império vai se tornando cada vez mais vasta e mais abrangente. Pelas dimensões de hoje, o Império Romano é um território relativamente pequeno e limitado. Não deixa também de ser uma satisfação ver que um autor notoriamente comunista, como Antonio Negri, descreve o fenômeno atual do império global em termos bem parecidos com os meus. Em suma: o único lugar em que se nega a existência do esquema global de poder é a mídia brasileira. É evidente que o grau de incultura e de ignorância necessário para isto transcende as dimensões do próprio globo terrestre.
No debate com o professor Dugin, eu tentei explicar que não havia somente um poder global (negando, assim, a idéia dos “donos do mundo”), mas sim três esquemas globalistas abrangentes em disputa, que ora se combatiam, ora colaboravam uns com os outros. O primeiro e mais antigo é evidentemente o esquema islâmico, cuja existência remonta há mais de um milênio, com o sonho do Califado universal. O segundo é o esquema comunista russo-chinês, cuja formulação remonta às primeiras décadas do século XX; este esquema se caracteriza pela sua imensa flexibilidade estratégica. Por exemplo, no tempo da Primeira Guerra, o movimento comunista era francamente internacionalista, era já assumidamente globalista; depois da Segunda Guerra Mundial, este movimento descobriu que podia tirar proveito dos partidos e movimentos nacionalistas do terceiro mundo, jogando-os contra os poderes ocidentais, especialmente contra os Estados Unidos – e isto marcou profundamente a história brasileira, porque a esquerda nacional, especialmente a do Partido Comunista, sempre enfatizou mais o que chamava de “anti-imperialismo”, do que a criação do socialismo. Um dos candidatos nesta presente eleição, Ciro Gomes, ainda é representante deste velho tipo de nacionalismo de esquerda. Mas não se pode confiar na sinceridade de um nacionalismo incentivado pelo Partido Comunista Chinês. A partir dos anos 60, a esquerda internacional mudou completamente de discurso ideológico, ao praticamente abandonar a idéia da revolução proletária e da ditadura do proletariado, criando, no lugar, o discurso da proteção às minorias. Ao mesmo tempo, os grandes poderes econômicos de dimensão global (os megabilionários e suas megafortunas) descobriram que esse discurso em favor das minorias era um poderoso instrumento para a dissolução e destruição das soberanias nacionais. E isto criou a presente situação, na qual tem-se as grandes fortunas mundiais fomentando movimentos de esquerda, o que, evidentemente, cria também uma situação muito ambígua, em que há uma esquerda elitista e uma direita populista (nos EUA, tal situação é muito clara). E, aparentemente, esta será a situação que se repetirá no Brasil com a candidatura Bolsonaro contra os outros dois candidatos.
No entanto, seria um grande erro compreender a estratégia globalista em termos puramente ideológicos. As fontes do discurso globalista e multiculturalista são múltiplas e de diferentes origens ideológicas. Ou seja, a antiga idéia de um bloco ideológico monolítico de esquerda já está dissolvida. Esta mudança ideológica veio paralelamente com uma mudança estrutural do movimento comunista mundial. Já nos anos 70, um relatório , muitíssimo bem feito, da RAND Corporation assinalava a substituição da antiga estrutura hierárquica (a antiga linha de comando) do movimento comunista, por uma organização mais flexível, que chamaram de “redes”. Já não se tratava, portanto, de assegurar a unidade ideológica e disciplinar do movimento comunista, mas, ao contrário, de aproveitar, numa estratégia unificada, uma variedade de discursos ideológicos e de movimentos até conflitantes entre si. Isto equivalia a uma exploração estratégica e sistemática do caos ideológico. Para se ter uma idéia, o discurso globalista e multiculturalista tem fontes tão diferentes quanto as obras do próprio Karl Marx, as de Martin Heidegger, e as obras, sobretudo, de Rene Guénon (que formam, talvez, a mais corrosiva crítica da civilização Ocidental que alguém já produziu, embora ele fosse obviamente um homem conservador, de direita). Nos movimentos direitistas (tanto liberais, quanto conservadores), é possível ver que ainda existe muita ignorância a respeito do assunto, porque insistem em combater o movimento comunoglobalista com a mesma linguagem e a mesma retórica do velho anticomunismo.
Uma característica bastante disseminada do discurso globalista e multicultural é a exploração sistemática de qualquer tipo de insatisfação psicológica ou emocional existente, e não apenas da antiga insatisfação econômica dos povos. Destacam-se aí, evidentemente, as insatisfações de tipo sexual, que praticamente acompanham a humanidade desde a origem dos tempos. Por exemplo, todo movimento homossexual e transexual surge daí. E é evidente que este tipo de insatisfação se torna mais autoconsciente e mais pronunciado nas classes mais altas do que nas mais baixas. Se alguém estudar a história dos séculos passados, verá que a vida sexual da humanidade sempre foi muito pobre. Por exemplo, nos Estados Unidos, durante a época da ocupação do território, havia muito mais homens do que mulheres – portanto, a possibilidade de insatisfação era enorme. Mas à medida que a sociedade progride, e que o capitalismo cria uma riqueza abundante, as insatisfações de tipo emocional e psicológica começam a se destacar, justamente porque os problemas econômicos fundamentais estavam resolvidos – como bem o observou o filósofo espanhol Julián Marías, em um ensaio publicados nos anos 50, o qual morava, na época, nos Estados Unidos. Como essas insatisfações crescem, sobretudo, nas classes mais altas e nas mais letradas, é evidente que a esquerda internacional, na medida em que assume esta causa como sua, torna-se a representante das classes superiores. Isto quer dizer que houve uma inversão da composição sociológica da esquerda e da direita.
Sabe-se que, por outro lado, as insatisfações de tipo sexual são ilimitadas. Tão logo começa-se a prestar atenção nelas, quando já se está liberado da carga econômica e da carga do trabalho pesado, elas não têm mais fim. De modo que as reivindicações, as exigências, as queixas nesta área vão se alargando e crescendo à medida que o tempo passa. Isto tem um aspecto cômico na sigla dos movimentos que defendem tais interesses: LGBT (XPT…) – não há limites. Esses movimentos começaram com as reivindicações de certos direitos dos homossexuais, como o direito a um tratamento digno na sociedade, que é a coisa mais óbvia do mundo – e que ninguém nega. Depois houve a incorporação dos transexuais, com os quais criou-se um problema: todas as pessoas serão obrigadas a aceitar, como mulheres, os homens que se apresentem vestidos como tais – e, com isto, entra-se naquela famosa piada de Groucho Marx (“afinal, você vai acreditar em mim, ou nos seus próprios olhos? ”). Então, o sujeito vê um homem vigoroso (do tamanho de Arnold Schwarzenegger), mas que está usando um sutiã, e é obrigado por isto a tratá-lo por “senhora”. Assim, para evitar um desconforto para uma minoria ínfima, é criado um desconforto cognitivo intolerável para a maioria.
Houve uma época em que coisa semelhante se observava nas reivindicações de tipo racial. Por exemplo, dizia-se que a associação da cor negra àquilo que é sinistro, perigoso fosse uma manifestação racista. Isto, não obstante eu ter demonstrado que o simbolismo da cor negra era exatamente o mesmo nas culturas africanas, especialmente na Ioruba. Também, nos Estados Unidos, certas palavras tornaram-se ofensivas: começou com a palavra nigger, depois também a palavra black se tornaria ofensiva – e assim a coisa vai crescendo. A promessa dos esquemas multiculturalistas e globalistas – de proteger as minorias contra qualquer tipo de desconforto psicológico, por mais evanescente que seja – cria certamente um desconforto psicológico para a maioria.
A adoção deste discurso leva naturalmente à adoção de incongruências mentais que raiam à psicopatia pura e simples. Por exemplo, hoje os grupos gayzistas e transexualistas, dentre outros, são aliados dos imigrantes (especialmente, islâmicos) na luta contra o Ocidente; o mesmo acontece com o movimento negro. Isto implica em que dois fatos têm de ser soterrados e tornados invisíveis. O primeiro deles é que as doutrinas racistas antinegros foram uma invenção islâmica, já no século XI, ao passo que, no Ocidente, não se vê surgir nenhuma doutrina explicitamente racista antes do século XVIII – o que foi assinalado por Eric Voegelin, na sua obra A História da Idéia de Raça -, porque o racismo ocidental já aparece com pretensões científicas; portanto, é impossível que ele aparecesse antes de haver um conceito pretensamente científico de raça. O segundo fato que tem de ser escondido e soterrado é que, em todo o contexto islâmico, o homossexualismo é considerado não apenas um pecado, mas um crime hediondo, o qual é punido com a morte. Do mesmo modo, um violentíssimo preconceito anti-homossexual vigorou em todo o mundo comunista durante boa parte do século XX. Eu pessoalmente cheguei a presenciar este fenômeno na Romênia, onde, apesar da queda do comunismo, ainda havia, e estava em vigor, uma lei que tornava homossexualismo crime (motivo pelo qual só fiquei conhecendo dois homossexuais lá, ambos brasileiros).
Isto tudo dá uma idéia da confusão proposital da ideologia multiculturalista, a qual, por sua vez, cria uma atmosfera totalmente diferente da do antigo comunismo doutrinário. Um dos elementos que se tornaram importantes dentro dessa ideologia foi a defesa da pedofilia, que surge quase ao mesmo tempo da gritaria universal contra os padres pedófilos. Estatisticamente, o clero católico é uma das comunidades no mundo em que existem menos pedófilos. Mas a defesa da pedofilia aparece já abertamente na década de 70. Em 1977, havia três pedófilos, presos na França, e praticamente toda a intelectualidade esquerdista se mobilizou em defesa deles. Louis Aragon (poeta oficial do Partido Comunista), Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Philippe Sollers – enfim, toda a intelectualidade esquerdista correu para defender os criminosos. Na mesma época, o mais famoso líder da rebelião estudantil de 1968, Daniel Cohn-Bendit , publicou um artigo no qual descrevia poeticamente as delícias de ser desnudado por uma garotinha de cinco anos. Nos Estados Unidos, o famoso Relatório Kinsey praticamente criou os novos padrões de conduta sexual, adotados desde os anos 1950-60; Alfred Kinsey (ele próprio, um pedófilo praticante), nas suas “pesquisas”, pagava criminosos pedófilos para que fizessem sexo com crianças menores de idade, e para que descrevessem as suas experiências. Não se pode esquecer que todas aquelas “pesquisas” foram financiadas pela Fundação Rockefeller – um dos pilares do globalismo hoje em dia. Também não se pode esquecer que a comunidade na qual se observou o maior número de casos de pedofilia no mundo foi entre os assistentes sociais da ONU, atuantes na África.
Este complexo de reivindicações emocionais, que, por definição, não tem fim, é um dos elementos fundamentais do caos gerado propositada e estrategicamente pela chamada Nova Ordem Mundial. É claro que a adesão a esse tipo de discurso ideológico necessariamente reduz o nível de inteligência dos seus adeptos. Isto porque eles se acostumam com a incongruência não só entre afirmações distintas, mas com o total descompasso entre o seu discurso e a sua experiência real. O tipo de militância, seja ela formal, seja informal, que adere a essas idéias é observada, sobretudo, na classe média alta para cima, entre pessoas que têm algum tipo de formação universitária, mas que não chegam a ser intelectuais (são semi-intelectuais). A classe jornalística é um exemplo. Isto quer dizer que, nos últimos vinte anos, o jornalismo se tornou quase que inteiramente ficcional, o que torna quase impossível discernir nele entre o que é uma desinformação planejada, e o que é uma simples expressão da ignorância e confusão mental da classe jornalística.
E esta é a situação com que o candidato Jair Bolsonaro vai se defrontar não somente durante a sua campanha (como, aliás, já está se defrontando, haja vista a quantidade impressionante de mitos e lendas urbanas que circulam), mas, sobretudo, se ele for eleito. Situação similar é evidentemente encontrada pelo próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Mas, no Brasil, há um fator agravante: mais de quarenta anos atrás, a adoção do método de alfabetização socioconstrutivista gerou uma geração sem fim de analfabetos funcionais. As últimas pesquisas revelam que 50% dos formandos das universidades (pessoas que estão no último ano, prestes a se formar) são analfabetos funcionais. E pode-se imaginar o que é um analfabeto funcional, recheado de insatisfações eróticas e emocionais, escrevendo sobre a candidatura Bolsonaro – tudo é absolutamente imaginário.
Mas este problema não afeta só a população universitária. Há vários anos, os estudantes brasileiros do ensino médio tiram os últimos lugares nos testes internacionais, e ficam abaixo dos alunos da Zâmbia, do Paraguai, da Serra Leoa, entre outros. Para ver como o analfabetismo funcional não afeta somente os estudantes, mas também os seus professores e dirigentes espirituais, em um dos anos em que os estudantes brasileiros tiraram o último lugar no PISA , o então Ministro da Educação pronunciou a seguinte frase: “Poderia ter sido pior”. Ou seja, para os alunos brasileiros, seria preciso criar um lugar especial, abaixo do último. Uma outra pesquisa recente, abrangendo quarenta países, demonstrou que em todos eles o QI médio da população havia subido ao menos um pouco – à exceção do Brasil, em que ele havia decrescido mais de vinte pontos.
É claro que a adesão a discursos tão incongruentes e absurdos só é possível mediante uma auto-persuasão histérica. O psiquiatra polonês Andrew Lobaczewsk, no livro Ponerologia: Psicopatas No Poder, considerado um dos livros mais importantes do século XX, demonstrou que, quando uma elite de psicopatas (ou seja, de pessoas sem senso moral nenhum) chega ao poder, eles espalham em volta não a psicopatia, mas sim a histeria. É de se imaginar o que pode ser do destino de um país regido por psicopatas, com a ajuda de multidões de colaboradores histéricos. O que define o histérico é o fato de ele não acreditar no que vê, mas sim no que ele mesmo diz. Foi assim que eu vim a ser transformado em ideólogo de uma candidatura cujo programa desconheço.
Então, este é mais ou menos o panorama psicológico que Bolsonaro vai encontrar na Presidência. Eu afirmo que votarei nele porque não gosto dele o suficiente, pois, se eu gostasse, teria dito para ele ficar em casa e não se candidatar, ou, pelo menos, torceria pela sua derrota, o que não vou fazer. Era isto o que eu tinha a dizer. Muito obrigado a todos.

sábado, 5 de novembro de 2016

LIVRO: 101 MARAVILHAS DE DEUS - VOLUME II

Este é o segundo livro de uma série interminável onde o Escriba de Cristo interpreta as leis naturais segundo o princípio absoluto da verdade na qual Deus é a causa de tudo, não há outra possibilidade para explicar o universo. Animais, plantas, química, física, tudo aponta para uma mesma mente.


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Número de páginas: 100

Edição: 1(2016)

ISBN: 978-1539934417

Formato: A5 148x210

Coloração: Preto e branco

Acabamento: Brochura c/ orelha

Tipo de papel: Offset 75g












Livro a venda no clubedeautores.com e no amazon.com.br, ou leia gratuitamente no slideshare.

Este é o segundo volume da coleção MARAVILHAS DE DEUS. Não sei precisamente quantos volumes irei publicar uma vez que são bilhões de maravilhas que Deus criou. Tenho falado sobre as maravilhas de Deus evidentes na botânica, na zoologia, nas ciências naturais, na física e na química entre outros campos do saber humano onde permeiam as assinaturas do Criador. Quando se percebe que cada detalhe do universo que nos cerca tem um propósito, que não tem nada inacabado, fica escancarado que há uma mente inteligentíssima por trás do universo, e não somente inteligente, mas poderosíssima para poder por a termo suas ideias. Este SER cria matéria do nada, este SER tem em seu poder todos os recursos do universo, este SER programou cada criatura como um software embutido no DNA de cada ser vivo. Ao final não há como escapar de Deus.



OLAVO DE CARVALHO

Olavo de Carvalho:

10 Filósofos Brasileiros - Olavo de Carvalho
O filósofo e professor Olavo de Carvalho é o mais importante pensador brasileiro da atualidade. Olavo conquista o leitor por suas idéias vigorosas, expressas numa eloquência franca e contundente que alia o rigor lógico e a erudição ao mais temível senso de humor. Nas palavras do poeta Bruno Tolentino, “a capacidade de desenterrar do pensamento antigo novas idéias aptas a lançar luz sobre o presente é a marca do verdadeiro erudito; a capacidade de encarar os problemas do presente com aquela coragem radical apta a trazer à luz os fundamentos últimos do conhecimento é a marca de algo mais que o mero filósofo-padrão de hoje em dia.”
Olavo de carvalho (1947) é um filósofo, ensaísta, kornalista e professor brasileiro. Considerado um polemista e um dos poucos representantes do pensamento conservador no Brasil, juntamente com o jornalista Reinaldo Azevedo. Escreve e edita o jornal online Mídia sem Máscara. Sua crítica focaliza-se no combate ao comunismo, ao meio intelectual brasileiro, aos grupos de esquerda e à chamada Nova Ordem Mundial.
Olavo Luiz Pimentel de Carvalho (1947) nasceu em Campinas, São Paulo, no dia 26 de abril de 1947. Começou a sua carreira como jornalista na Empresa Folha da Manhã S/A e posteriormente trabalhou na revista Planeta. Foi articulista dos jornais Folha de São Paulo e O Globo, e da revista Bravo.
Olavo de Carvalho chegou a estudar filosofia na PUC do Rio de Janeiro, mas não terminou o curso, que foi extinto, por conta da morte do professor e diretor do curso Pe. Stanislavs Ladusans. Ainda assim, escreveu e apresentou dois trabalhos acadêmicos: “Estrutura e Sentido da Enciclopédia das Ciências Filosóficas de Mário Ferreira dos Santos” e “Leitura Analítica da ‘Crise da Filosofia Ocidental’ de Vladimir Soloviev”.
Olavo de Carvalho optou, em contraponto às atividades jornalísticas, pelo estudo da filosofia de forma autodidata. Estudou bastante religiões comparadas, astrologia tradicional (atuou como astrólogo e criou uma leitura astrológica própria, a astrocaracterologia). Estudou as artes liberais, modelo de iniciação aos estudos superiores medievais. Assim que estava preparado, passou a elaborar apostilas que se tornariam livros e a atuar como professor por conta própria em aulas particulares.
A partir dos anos 90, publicou seus escritos em livros, entre eles: “Aristóteles em Nova Perspectiva: introdução à Teoria dos Quatro Discursos” (1996), “O Imbecil Coletivo: Verdades Inculturais Brasileiras” (1996) (best-seller que tinha como teor, a crítica aos intelectuais e formadores de opinião brasileiros), O Jardim das Aflições: De Epicuro à Ressurreição de César – Ensaio Sobre o Materialismo e a Religião Civil (2000), “O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota” (2013).
Uma das principais ideias de Olavo de Carvalho é de que a consciência do indivíduo deve ser preservada do coletivismo representado pelo estado, pelas instituições e meios de comunicação ou quaisquer grupos de opinião. É declaradamente um pensador de ordem conservadora que combate a tirania das ditaduras e do comunismo.
Olavo de Carvalho vive nos EUA, de onde escreve para o Jornal impresso, Diário do Comércio e para o jornal online Mídia sem Máscara. Realiza aulas de filosofia presenciais e online, além de escrever ensaios. A obra filosófica e ensaística de Carvalho foi elogiada por personalidades como Paulo Francis, José Sarney, Jorge Amado e João Ubaldo Ribeiro. Possui cerca de 21 livros publicados.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

LIVRO: HISTÓRIA ECLESIÁSTICA DE EUSÉBIO COMENTADA

Lógico que Eusébio de Cesareia escreveu a história da Igreja de acordo com o seu ponto de vista, portanto não existe isenção total, nem devemos esperar isto de ninguém. Mas o valor da sua obra é inestimável, porque através destes dez livros de Eusébio que eu aglutinei em dois volumes nos enriquece com informações que estariam perdidas para sempre se não fosse o espírito empreendedor de Eusébio. Dentro do possível ele procurou ser fiel aos textos que ele tinha em mãos, coletando histórias e dados indispensáveis para entendermos o desenvolvimento do cristianismo nos primeiros séculos.




terça-feira, 21 de junho de 2016

MARIO SERGIO CORTELLA

Mario Sergio Cortella

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mario Sergio Cortella
Cortella no programa Café Filosófico em 2012.
Nascimento 5 de março de 1954 (62 anos)
Londrina, Paraná
Nacionalidade Brasil brasileiro
Alma mater Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Ocupação Filósofo, escritor e professor universitário
Mario Sergio Cortella (Londrina, 5 de março de 1954) é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro.

Biografia

Nascido em Londrina, interior do Paraná, na juventude (1973/1974/1975) experimentou a vida monástica em um convento da Ordem Carmelitana Descalça, mas abandonou a perspectiva de ser monge para seguir a carreira acadêmica. Concluiu sua graduação em 1975 na Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira. Em 1989 concluiu seu mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sob a orientação do Prof. Dr. Moacir Gadotti, e em 1997, sob a orientação do Prof. Dr. Paulo Freire, conclui seu doutorado também em Educação pela PUC-SP.
É professor titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e de pós-graduação em Educação da PUC-SP, na qual está de 1977 a 2012, além de professor-convidado da Fundação Dom Cabral, desde 1997, e foi no GVPec da Fundação Getúlio Vargas, entre 1998 e 2010.
Ocupou o cargo de Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992), durante a administração de Luiza Erundina, e foi membro-conselheiro do Conselho Técnico Científico da Educação Básica da CAPES/MEC (2008/2010).
Fez o programa "Diálogos Impertinentes" na TV PUC, no Canal Universitário.

Publicações

Cortella tem obras publicadas no campo da Filosofia e da Educação. É autor, entre outras obras, de:
  • A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos.
  • Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille.
  • Não Espere Pelo Epitáfio: Provocações Filosóficas.
  • Não Nascemos Prontos!
  • Viver em Paz para Morrer em Paz: Paixão, Sentido e Felicidade.
  • Não se desespere! Provocações filosóficas.
  • Sobre a Esperança: Diálogo com Frei Betto.
  • O que é a Pergunta?, Com Silmara Casadei.
  • Política: Para Não Ser Idiota, com Renato Janine Ribeiro.
  • Vida e Carreira: um equilíbrio possível?, com Pedro Mandelli.
  • Educação e Esperança: sete reflexões breves para recusar o biocídio.
  • Qual é a tua Obra? Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética.
  • Vivemos Mais! Vivemos Bem? Por Uma Vida Plena.
  • Liderança em Foco.
  • 2014 - Ética e Vergonha na Cara!, com Clóvis de Barros Filho.
  • Pensar Bem Nos Faz Bem! (Filosofia, Religião, Ciência, Educação) (1a. ed 2013). 2a. ed. Petrópolis e São Paulo: Vozes e Ferraz & Cortella, 2014.
  • Descartes, a paixão pela razão 1a. ed. São Paulo: FTD, 1988.

LIVRO: COMO SE VESTEM OS SANTOS

Livro publicado pelo CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL. Curta nossa página no facebook. Este livro pode ser lido gratuitramente aqui, ou comprado no formato impresso ou e-book pelo clubedeautores ou amazon.com


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Número de páginas: 156

Edição: 1(2016)

ISBN: 978-1534819092

Formato: A5 148x210

Coloração: Preto e branco

Acabamento: Brochura c/ orelha

Tipo de papel: Offset 75g