segunda-feira, 31 de agosto de 2009

JEAN-PAUL SARTRE

TRANSFORMANDO AS EXISTÊNCIAS SEGUNDO SARTRE





Algumas frases de Jean-Paul Sartre servem como base pra este discurso sobre transformação do mundo em nossa volta pela nossa formação. Abaixo, selecionei 5 frases de Satre para meditarmos:

1 - "Por mim, creio que estamos mortos há muito tempo: morremos no exacto momento em que deixamos de ser úteis."

Quando deixamos deser útil para a sociedade, somos um peso morto sobre a fase do planeta, devemos enche nossa vida de significado.

2 - "Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos."

Muitas vezes temos metas e ideais magníficos, mas não fazemos aquilo que pretendemos, mas o mal que não queremos, este praticamos, por um gesto de grosseria, por um pré-jugamento, por indolência, mas, enfim, seremos reponsabilizados pelos que somos.


3 - " Cada homem deve inventar o seu caminho."

Há um momento na vida em que devemos nos perguntar: O que estou fazendo neste mundo? Para que sirvo? Cada um deve, de fato, buscar se encontrar na vida.


4 - "O que não é terrível não é sofrer nem morrer, mas morrer em vão."


Você já pensou que os grandes personagens da história foram aqueles que lutaram por um ideal humanitário até a morte, com exceção da história política do mundo que nos obriga a estudar sobre reis, reinos. Os grandes homens viveram e morreram por ideais elevados como Jesus Cristo, Gandhi, Tiradentes. Mas, morrer por um ideal não é elogiável, se este ideal não servir o próximo. Assim ser um kamikase ou um muçulmano fundamenalista e terrorista não é glória para ninguém.



5 - "A experiência mostra que os homens vão sempre para baixo, que é preciso corpos sólidos para os conter."

Esta frase de Sartre fala da natureza pecaminosa e tendenciosa aos vícios que empesteiam nossa alma e que sempre nos arrasta para o fundo, para o poço. A lei serve com corpos sólidos para nos conter. No meu entender o homem é mau por natureza e é preciso viver sobre medo e ameaça de punição para conter o nossos instintos selvagens. A vida humana é um conter-se constante, controlar a ira, a inveja, a preguiça, a cobiça, a covardia. Temer é um corpo sólido...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

DETENTORES DE CONHECIMENTO

Os filósofos reconhecidos por deterem conhecimentos específicos são chamados na sociedade moderna de doutores e peritos. Quando alguém alcança um grau de conhecimento acadêmico ele é chamado de DOUTOR e quando alguém exerce uma função pública ou privada que o gabarita a ser entendido em um assunto ele é chamado de PERITO. O pensador Hameline questiona aqueles que detêm os três títulos com o seguinte discurso:


DOUTOR





“A realidade não é retilínea.
A ação na educação e formação do professor é ação humana
que ao mesmo tempo em que concentra também se dispersa.
“E a diferença de um e de outro caráter não é a ordem do mais
bem ou menos bem. A única imoralidade – mas que é, ainda, mais simplória
– é a idolatria do retilíneo” (HAMELINE, 1979, p. 201). É nessa ação contraditória,
real e concreta, que se dá a instrução, o conhecimento. É a ação que
“induz o ator a tornar-se ‘conhecedor’” (HAMELINE, 1979, p. 202).
O conhecedor, contudo, se apresenta em três modalidades: doctus, peritus
e sapiens. É a essas modalidades que se deve estar atento para que não
se caia na desmedida. “Portanto um risco de desmedida paira por várias
razões sobre o doctus, o peritus e o sapiens” (HAMELINE, 1979, p. 202).”




PERITO




O sábio é um adjetivo empregado como um reconhecimento empírico ou impressão pessoal que algumas pessoas têm sobre alguém independente da formação intelectual da pessoa distinta por este reconhecimento. De todos os três títulos o maior é o de sábio, porque DOUTOR é um título dado pela universidade, PERITO é um título dado pelo Estado, mas sábio é um reconhecimento que alguém consegue junto a sua comunidade.

SIGNIFICADO DAS PALAVRAS

Na aula 1 da disciplina universitária da Unimes de Santos, FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO, há um retrato esclarecedor sobre o tema DEFINIÇÃO E CONCEITO que bem me parece descobrir que melhor é usar a palavra ABRANGÊNCIA do que DEFINIÇÃO sobre o significado das coisas, e foi dado o seguinte argumento:







“Como primeira aula, um primeiro contato, seria interessante
iniciarmos por meio de um diálogo que possa esclarecer
alguns termos. Escolhemos os substantivos conceito
e abrangência para contrapor a um outro substantivo que é definição.
A palavra definir dá uma sensação de definitivo, que termina, que é final.
A busca do saber e o processo educativo são dinâmicos. Defini-los seria
engessá-los. Empobreceria a idéia de filosofia e de educação.
A palavra conceito parece-nos mais adequada para começarmos a dialogar.
Ela é mais geral, em que pese ser abstrata. Contudo, nos possibilita
agrupar e unificar alguns elementos.”